Moeda com a efígie de Ariarates V
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Ariarates V Eusebes Filopátor era filho do Rei Ariarates IV. Anteriormente chamado de Mitrídates, reinou por cerca de 33 anos como o rei da Capadócia. Distinguiu-se pela nobreza de seu caráter e por seu cultivo da filosofia e das artes liberais tendo estudado com o filósofo Carneades. Segundo o historiador romano Tito Lívio (59 – 17 a.C.) Mitrídates foi educado em Roma, mas esse relato talvez se refira a outro Ariarates, enquanto Ariarates V certamente estudou em sua juventude em Atenas, onde ele parece ter se tornado amigo do futuro rei de Pérgamo, Átalo II.
Embora seja descendente dos persas, Ariarates V será leal aliado dos romanos e um entusiasta da cultura grega. Sentindo o peso da idade, Ariarates IV quis passar logo o trono a Mitrídates o qual recusou e só ascendeu à dignidade real quando do falecimento de seu pai cujo nome adotou. Ao lado, moeda com a efígie de Ariarates IV.
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Logo no início de seu reinado reafirmou a aliança da Capadócia com Roma que já havia se certificado de suas intenções políticas.
Transladou os corpos de sua mãe e irmãs, que morreram de causas não determinadas, de Antioquia, a capital da Síria selêucida, para o túmulo de seu pai em Mazaca, capital da Capadócia.
Pouco depois, Roma se envolveu no conflito na Capadócia com a tribo gálata dos Trocmos enviando emissários para apaziguar os gálatas e capadócios.
Outrora os reis capadócios procuravam casar-se com membros da casa real dos Selêucidas para garantir aliança com a Síria, mas agora que a Capadócia era aliada de Roma, esses matrimônios não eram bem vistos pelo Senado.
Sendo assim, quando o rei sírio Demétrio I Sóter (imagem ao lado) quis casar sua irmã, Laodice, com Ariarates V este recusou devido a sua fidelidade a Roma que o recompensou com régios presentes.
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Em 157, Orofernes enviou dois embaixadores (Timóteo e Diógenes) para a capital da República junto com emissários de Demétrio em oposição a seu irmão. Como é indicado pelos historiadores clássicos Políbio (203 – 120 a.C.) e Apiano (95 – 165 d.C.), os romanos decidiram que os dois pretendentes deviam compartilhar o trono da Capadócia. No entanto, tal compartilhamento foi muito breve, já que Orofernes se tornou odioso dos capadócios devido a sua libertinagem, extravagâncias e opressões. Ele depositou 400 talentos com os cidadãos da Priene como reserva caso houvesse uma mudança em sua sorte, mas os prienianos devolveram o dinheiro. Como seus soldados estavam a beira de um motim pelo atraso de pagamento de salários, Orofernes saqueou um antigo templo de Zeus para pagá-los. Por fim, Orofernes foi forçado exilar-se na Síria, onde entrou em uma conspiração com o povo de Antioquia para destronar Demétrio. Este último lançou Orofernes em cadeias, mas poupou sua vida para usá-lo contra Ariarates em ocasião própria.
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Em conseqüência da rejeição do casamento com a irmã de Demétrio, este se tornou inimigo de Ariarates V e apresentou Orofernes, um dos supostos “filhos” do falecido rei Ariarates IV, como um pretendente ao trono. Ariarates V foi deposto de seu reino, apesar do apoio de Pérgamo, e fugiu para Roma (158 a.C.), enquanto Orofernes II reina na Capadócia. Abaixo, moeda com a efígie de Orofernes II.
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Em 157, Orofernes enviou dois embaixadores (Timóteo e Diógenes) para a capital da República junto com emissários de Demétrio em oposição a seu irmão. Como é indicado pelos historiadores clássicos Políbio (203 – 120 a.C.) e Apiano (95 – 165 d.C.), os romanos decidiram que os dois pretendentes deviam compartilhar o trono da Capadócia. No entanto, tal compartilhamento foi muito breve, já que Orofernes se tornou odioso dos capadócios devido a sua libertinagem, extravagâncias e opressões. Ele depositou 400 talentos com os cidadãos da Priene como reserva caso houvesse uma mudança em sua sorte, mas os prienianos devolveram o dinheiro. Como seus soldados estavam a beira de um motim pelo atraso de pagamento de salários, Orofernes saqueou um antigo templo de Zeus para pagá-los. Por fim, Orofernes foi forçado exilar-se na Síria, onde entrou em uma conspiração com o povo de Antioquia para destronar Demétrio. Este último lançou Orofernes em cadeias, mas poupou sua vida para usá-lo contra Ariarates em ocasião própria.
rEm 154, Ariarates ajudou o rei de Pérgamo, Átalo II, em sua guerra contra o rei Prusias II da Bitínia, e enviou seu filho Demétrio no comando de suas tropas.
Em 150, uma coliazão entre Ariarates V, Átalo II e Ptolomeu VI do Egito conseguiu derrubar Demétrio trazendo ao trono selêucida Alexandre I Balas.
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Não obstante Roma ter dado certo apoio a seu irmão, Ariarates continuou leal aliado da República. Quando estourou a revolução de Aristônico de Pérgamo entre 133 e 130, Ariarates lutou ao lado dos romanos e acabou morrendo em combate (130 a.C.). Em compensação, Roma concedeu a posse da Licaônia e da Cilícia aos domínios de sua família.
Quando de sua morte, sua viúva, Laodice Nysa (imagem ao lado), filha do rei Fárnaces do Ponto, assumiu a regência matando seus cinco filhos com Ariarates V. Apenas o sexto sobreviveu e foi proclamado rei ainda criança como Ariarates VI Epífanes Filopátor enquanto ela regia o trono da Capadócia até a maioridade do rei menino.
FONTES:
http://en.wikipedia.org/wiki/Ariarathes_V_of_Cappadocia
http://el.wikipedia.org/wiki/Αριαράθης_Δ'_της_Καππαδοκίας
http://www.wildwinds.com/coins/greece/cappadocia/kings/ariarathes_V/i.html
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